e tem uma coisa que o Alentejo sabe fazer bem — além de paisagens de cartão-postal e comida que dá água na boca — é vinho. E dos bons! Sol generoso, noites frescas, tradição e inovação na medida certa… essa região do sul de Portugal é um verdadeiro paraíso para quem curte um bom gole. Mas você já parou pra pensar quais uvas fazem esses vinhos incríveis?
Vem comigo que eu te conto quem são as estrelas dessa taça!
Aragonez – a pop star dos tintos
Sabe aquele tinto equilibrado, cheio de fruta, que agrada do iniciante ao enófilo raiz? Muitas vezes tem dedo da Aragonez aí. Ela é tipo a Tempranillo espanhola, mas com sotaque alentejano. Vai bem sozinha, mas brilha mesmo em blends — é o arroz com feijão dos tintos da região.
Trincadeira – a temperadinha do rolê
Essa é das antigas, portuguesa até o caroço. A Trincadeira traz aquela pegada mais herbácea, com notas de especiarias, frutas escuras e, às vezes, um fundinho de pimenta. É pra quem curte vinho com mais camadas, aquele que você sente que tem história pra contar.
Alicante Bouschet – o peso-pesado da galera
Quer um vinho intenso, escuro como noite sem lua e com taninos que abraçam firme? Chama a Alicante Bouschet. Apesar do nome francês, ela já virou alentejana de coração. Sozinha ou acompanhada, entrega potência e estrutura. Ideal pra quem gosta de um vinho que marca presença.
Castelão – o rústico charmoso
Ele pode parecer discreto, mas tem personalidade de sobra. A Castelão é aquela uva que te conquista aos poucos. Tem notas de frutos do bosque, um toque terroso e um jeitinho meio campestre que combina perfeitamente com a alma do Alentejo. Sabe aquele vinho que te faz lembrar de uma tarde no campo? É ele.
Antão Vaz – a branca que surpreende
Vamos falar de brancos também, né? A Antão Vaz é tipo aquela amiga que sempre chega com um presente inesperado. Aromática, cheia de tropicalidade, mas com uma estrutura que permite até passar por barrica sem perder a pose. No calor alentejano, ela reina absoluta.
Arinto e Roupeiro – dupla dinâmica do frescor
Arinto é sinônimo de acidez e frescor. Já o Roupeiro vem com aquela vibe cítrica e floral. Sozinhas ou em conjunto, fazem brancos leves, alegres e perfeitos para aquele fim de tarde com petiscos e boa conversa.
No fim das contas…
O Alentejo é uma verdadeira festa de uvas. E o mais legal? É uma região que sabe respeitar a tradição, mas também adora experimentar. O resultado? Vinhos acessíveis, expressivos e que, acima de tudo, têm alma.
Então, da próxima vez que abrir um vinho alentejano, dá uma olhada no rótulo. Você pode estar tomando um gole de história, cultura e sol engarrafado.
E aí, já tem sua uva favorita do Alentejo?